quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meu Rock in Rio


Estou transbordando de felicidade porque irei ao meu primeiro Rock in Rio. Em 1985, na primeira edição, eu tinha apenas 12 anos. Embora adorasse música e adorava Queen, minha mãe extremamente zelosa e medrosa, jamais se aventuraria em me levar. 

Em 1991, (embora meu amigo Caprica como eu Leonardo Nobre,  teimoso em essência afirme veementemente que foi em 1992) eu tinha acabado de fazer 18 anos. Mas, a mamãe novamente não deixou eu ir alegando a máxima de todos os pais que eu era maior, mas enquanto vivesse sob o teto dela, tinha que obedecer. Lembro-me que assisti ao show do George Michael aos prantos porque gostaria de estar lá.

2001. Já era bem mais velhinha. Poderia ter ido, mas era noiva de um indivíduo que não gostava de grandes confusões e muito menos gostava das mesmas bandas que eu. Assisti ao Guns N' Roses em casa, triste pela figura grande e desforme do Axl, pela falta do Slash e pela minha ausência na Cidade do Rock.



2011. Algumas coisas mudaram na minha vida, outras não. Não sou mais aquela garotinha que era proibida de tudo, voltei a morar sob o teto da mãe, não sou mais casada, mas vou ao Rock in Rio. Claro que estou na maior ansiedade e expectativa dos shows, mas o que mais me emociona é a história que existe em cada ingresso de cada dia que estarei lá. 

Nos dias 29 e 30, estou indo nos lugares dos ex-namorados de amigos. Eles terminaram seus namoros, estão tristes ainda e velando o fim do relacionamento, mas decidiram continuar vivendo e aproveitar da vida o que ela tem de melhor para oferecer. Nada como espantar a tristeza num show de rock com alguém alto astral - EU! Estava rezando para algum namoro acabar de algum casal que fosse no dia do Guns porque eu gostaria muito de ouvir November Rain ao vivo novamente (Que horror! Rsrsrs). Entretanto, minha amiga Carla Aquist não mediu esforços e conseguiu o que eu nem mais esperava: o ingresso para o Guns! 
Independente de vivenciar o festival, fazer parte dessa história, o mais legal de tudo é saber que me emociono com as pessoas a cada dia. É bom saber que no meu caminho posso contar com o carinho de amizades verdadeiras e sinceras. Pessoas que não querem nada em troca, apenas a felicidade do amigo. Como diz a letra, se a vida começasse agora, e o mundo fosse nosso outra vez, e a gente não parasse mais de cantar, de sonhar... de viver

Valeu, God por ter esses querubins no meu caminho :D

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Oito mulheres e Um propósito

Domingo. Um dia feito para descansar, acordar tarde, almoçar mais tarde ainda, ver televisão até a hora da depressão do Fantástico que anuncia a chegada da semana, com a rotina casa-trabalho-academia(pelo menos, eu deveria...)-casa. Entretanto, oito mulheres decidiram não ligar para a depressão fim de domingo e foram ao teatro se divertirem. A peça foi ótima, saimos todas de lá com dores abdominais provocadas pelos risos.

Depois do programa, comecei a dar uma de Carrie Bradshaw - Sex and the City, minha série favorita, e elocubrar a respeito: por que oito mulheres tão inteligentes, tão lindas e tão heterogêneas foram ao teatro desacompanhadas? Realmente precisaríamos de uma figura masculina para cada uma delas? Deveríamos ser um grupo misto de dezesseis pessoas? Oito casais e não oito mulheres?

A resposta é bem simples: independente da história de vida de cada uma delas, pois no grupo havia solteiras, separadas, casada, descoladas, o objetivo de cada uma delas é a felicidade, aproveitando-a em cada momento mágico que a vida oferece.

Oito mulheres.
Oito histórias.
Apenas um desejo - ser feliz.