sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Assim se passaram 10 anos ...

12 de fevereiro de 2008. 18:00. Em uma esquina do Méier conheceria a pessoa que teria um grande papel na minha vida. Este encontro foi deveras marcante porque dali surgiu um relacionamento que durou oito anos. Ao longo desses anos, posso dizer que vivi intensamente um grande aprendizado o qual à época denominava-o de amor. A troca de conhecimento constante aclopada a altas doses de carinho e afeto me fez pensar que eu era a pessoa mais bem amada do mundo e que apenas isso me bastava para ser feliz. Confesso que estava errada porque todo relacionamento tem um prazo de validade. Quando o mesmo se expira, não dá pra continuar tomando remédio vencido uma vez que não faz bem a saúde emocional de nenhum dos dois.

A dor de uma separação é imensa e profunda, principalmente quando não se quer separar. Muitas das vezes chega-se a duvidar de que a mão de Deus esteja agindo em nossas vidas, fazendo com que se pergunte o porquê de tanto sofrimento uma vez que sempre achamos que não merecemos isso. Entretanto, pare e pense: por que uma mãe sofre tanto ao dar a luz? Por que sente as dores, se sacrifica tanto? Tudo é recompensando pelo resultado final. As mães sofrem ao dar a luz, mas tudo se acaba quando se olha para o rostinho da criança que acaba de nascer. (Neste caso, esqueçam os monstros que existem por ai, se denominando como mães e cometem verdadeiras atrocidades para com os seus filhos.) Fazendo esta mesma comparação, ao sentir dores que afetam até a alma, deparamos com todo um caminho de pedras que não foram feitas para o pavimento desta estrada, mas para que sejam recolhidas no intuito de se construir um castelo repleto de amor, compreensão e valorização.

Foi isso que aconteceu comigo. Sofri muito com a separação, achando até mesmo, dentro de mim, sem verbalizar nada, que Deus não estava sendo justo comigo. Quantas vezes eu pensei na frase célebre, "Que mal eu fiz a Deus para merecer tamanha dor?" Hoje sei a resposta e agradeço a Deus tudo que passei, pois aprendi a valorizar mais os meus objetivos. Aprendi a me preparar mais para a minha segunda chance. Aprendi que tem momentos difíceis na vida que são necessários para que dias melhores possam vir e não passem a brancas nuvens.

12 de fevereiro de 2009. 17h15min Um pouco mais cedo. Em uma banca de jornal no Méier conheceria uma pessoa que poderá ter um grande papel na minha vida. Este encontro não ocorreu por acaso, exatamente há dez anos depois do primeiro. Também não é por acaso que a pessoa é do signo de Capricórnio nascida no mesmo dia que eu. Tampouco é por acaso que nós dois estamos procurando alguém para dedicar todo esse amor maduro que está adormecido em cada um de nós. O destino e o universo conspiram a favor dos bem afortunados que tem o dom de amar. Confesso que pode parecer um pouco assustador conhecer alguém com quem me identifique de forma tão abrupta. Entretanto, se esta for a segunda chance que tenho não quero deixá-la escapar e não importe o quanto durar porque, assim como na primeira chance, cada momento terá valido a pena, sendo que desta vez poderei tirar proveito de toda maturidade adquirida.

E você? Está preparado para viver uma relação? Aguardo receber suas respostas.