terça-feira, 23 de junho de 2009

Apanhar, cair, levantar – Viva a queda!!!

Sempre que sofro alguma decepção, a tendência natural é ficar triste, amuado, sentindo pena de si mesmo e esperando que as pessoas em volta se condoam e compartilhem da mesma dor. Lembro-me de contar as histórias de derrota para alguém com uma carga emocional demasiadamente exagerada na dose de supervalorização da minha dor. Mas será que era realmente verdade? Será que não era exagero da minha parte? E por que supervalorizar a dor, se o melhor é a cura?

Por isso, a partir de agora depois de qualquer tombo ao invés de chorar, me lamentar, choramingar, vou rir, aplaudir, vibrar. Não pensem que enlouqueci daquela que verá um acidente na rua e vai rolar de rir até perder o fôlego. Ainda não cheguei neste estágio de loucura. Acredito piamente que nada na vida acontece por acaso e não uma folha que não caia de uma árvore sem um propósito. Portanto, se algo de ruim aconteceu, é porque precisava acontecer para que houvesse mudança de conceitos, valores e percepções.

Por exemplo, outro dia me peguei pensando de forma saudosista na minha ex-casa na qual somente habitava duas pessoas em comunhão do casamento, sentindo falta do tempo que tinha meu canto, minha casa para gerir. Entretanto, de que adianta perder tempo pensando, ou se lamentando dos bons tempos que não voltam mais. A questão é: o que estou fazendo hoje para reconquistar meu espaço e minha privacidade? Ficar pensando no passado vai ajudar a planejar meu futuro? De forma alguma! Somente atrasam meus pensamentos para vislumbrar meus objetivos vindouros.

Toda bordoada que levei na vida teve um motivo. E quando não descobria qual era ou continuava choramingando pelos cantos, solicitando a piedade alheia, tomava outra pancada mais forte ainda. Somente depois que entendia o porquê a Luz no fim do túnel aparecia para abrilhantar o meu caminho. Mudanças são necessárias, mas causam medo por pisar em terreno novo e desconhecido. Então, dá próxima vez não vou ter medo de cair porque desta forma estarei saindo da inércia em busca da minha maturidade e evolução espirituais.

Celebre o fracasso! Embora ele possa massacrar a auto-estima, arrasar com s sentimentos, tocar no fundo do ser, só ele vai fazer você enxergar os seus erros. Sim! Porque uma coisa eu já percebi: não dá pra culpar a outra parte de tudo que acontece. Exemplo: se o motorista do ônibus te deu o troco errado e você só percebeu depois que saltou, a culpa não é 100% dele que pode ter agido de má-fé, mas sua também que não conferiu na hora. Da próxima vez que pegar o ônibus, será mais atento(a). é caindo que se aprende. Cada não recebido, você se prepara para vários sins! Hoje, não arrase a si mesmo. Faça o oposto, celebre seus momentos de queda.

Beijos e até a próxima caída. kkkkkk

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Faça com que a sua próxima escolha seja a melhor

Ao ouvir esta frase nos versos de uma música, parei para refletir. Como o sentido de todas estas palavras juntas me afetou profundamente. No decorrer da vida, nem sempre fiz as melhores escolhas, muitas das vezes elas são as mais convenientes. Por isso, de agora em diante, deixarei de lado as conveniências e exigirei o melhor.

Por exemplo, ao escolher um sapato: Mr. Cat ou Di Santinni? Claro que a melhor opção a meu ver é a Mr. Cat, mas devido a circunstâncias financeiras desfavoráveis, há que se contentar com um modelito Di Santinni. Por que não esperar um pouco mais e adquirir o melhor?

Esta teoria também é perfeitamente aplicável com relação aos relacionamentos. Em certos momentos, lancei mão de alguém que estava mais próximo para satisfação momentânea que, na realidade, não me preencheu por completo. Devido à impaciência inerente a minha alma irrequieta e ansiosa ou medo da inércia, saída da zona de conforto ou de mudança, não esperei mais um pouco. Mais tarde, não tinha como lamentar.

Contudo, recentemente ocorreu um fato interessante. Quando menos esperava, encontrei uma pessoa que achava ser o meu "Mr. Cat" por acreditar que ele possui todas as qualidades que busco no sexo oposto, além de ser inteligente, sensível, carinhoso e gentil. De fato, ele é um fofo. Só que, diferentemente da escolha de um sapato cuja relação é unilateral, a outra parte também tem que gostar de ser escolhida e, consequentemente, escolher também. Bem, a tal famosa "química"não rolou, e eu acabei me tornando o modelito "Di Santinni" do sujeito.

De uma coisa estou convicta: se a química não aconteceu deve ter sido por algum erro de percepção minha ao longo do percurso. Ou seja, ele era um genérico da "Mr. Cat". Isto acontece. O que pode ser o melhor para mim, não é para outrem. Com isso, se configura a beleza de admirar as diferenças. Outrora, estaria me debulhando em lágrimas achando que sou uma fracassada, derrotada e que ninguém nessa vida nasceu para me amar. Hoje em dia, com o advento da maturidade, enxergo esta passagem como mais uma experiência de aprendizado que fará com que a minha próxima escolha seja a melhor.

E quanto a você? Prefere se conformar com um Di Santinni? Ou vai correr atrás do seu Mr. Cat? Espero que o encontre e quando este momento chegar, saiba usufruir ao máximo.

Beijos e até a próxima

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Passeando em Niteroi

Este domingo foi revigorante. Fui ao MAC de Niterói e adorei o passeio. Serviu para refletir sobre certos assuntos que povoam minha mente e que brevemente estarei dividindo minhas conclusões por aqui.