terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia dos Professores - Thank You

Antes tarde do que nunca.

Como estava com internet limitada esses dias, não pude agradecer a todos de maneira apropriada.

Então, vai lá!

Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me concedido a vocação de ensinar, pois este dom não se aplica a todos.

Agradeço à minha guru Eliana Borges, a professora de inglês que me fez amar falar esta língua e mais do que isso, despertou o dom de ensinar.

Agradeço aos meus empregadores que, ao longo desses 20 anos de estrada, acreditaram no meu potencial e acreditam até hoje. Um beijo para minha oráculo Leni Stamile.

Agradeço aos meus colegas de trabalho que me ajudam a aprimorar as minhas técnicas dia após dia, grandes amigos de profissão e que moram dentro do meu coração.

Agradeço aos meus amigos não professores que reconhecem meu trabalho, me indicam para os amigos,  estão sempre me apoiando de alguma maneira.




E, finalmente, agradeço a todos os meus alunos, aqueles que foram, são ou serão. Com vocês, aprendo muita coisa. Sem vocês, é como não ter ar para respirar. Somos uma simbiose sem igual na qual aprendemos e ensinamos uns aos outros a ter amor, respeito e dedicação. Claro que nem sempre vocês fazem homework e entregam em dia, nem eu entrego as lições no prazo que desejam, mas erros e acertos fazem parte de todo e qualquer bom relacionamento.


Obrigada pelas mensagens de todos vocês. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meu Rock in Rio


Estou transbordando de felicidade porque irei ao meu primeiro Rock in Rio. Em 1985, na primeira edição, eu tinha apenas 12 anos. Embora adorasse música e adorava Queen, minha mãe extremamente zelosa e medrosa, jamais se aventuraria em me levar. 

Em 1991, (embora meu amigo Caprica como eu Leonardo Nobre,  teimoso em essência afirme veementemente que foi em 1992) eu tinha acabado de fazer 18 anos. Mas, a mamãe novamente não deixou eu ir alegando a máxima de todos os pais que eu era maior, mas enquanto vivesse sob o teto dela, tinha que obedecer. Lembro-me que assisti ao show do George Michael aos prantos porque gostaria de estar lá.

2001. Já era bem mais velhinha. Poderia ter ido, mas era noiva de um indivíduo que não gostava de grandes confusões e muito menos gostava das mesmas bandas que eu. Assisti ao Guns N' Roses em casa, triste pela figura grande e desforme do Axl, pela falta do Slash e pela minha ausência na Cidade do Rock.



2011. Algumas coisas mudaram na minha vida, outras não. Não sou mais aquela garotinha que era proibida de tudo, voltei a morar sob o teto da mãe, não sou mais casada, mas vou ao Rock in Rio. Claro que estou na maior ansiedade e expectativa dos shows, mas o que mais me emociona é a história que existe em cada ingresso de cada dia que estarei lá. 

Nos dias 29 e 30, estou indo nos lugares dos ex-namorados de amigos. Eles terminaram seus namoros, estão tristes ainda e velando o fim do relacionamento, mas decidiram continuar vivendo e aproveitar da vida o que ela tem de melhor para oferecer. Nada como espantar a tristeza num show de rock com alguém alto astral - EU! Estava rezando para algum namoro acabar de algum casal que fosse no dia do Guns porque eu gostaria muito de ouvir November Rain ao vivo novamente (Que horror! Rsrsrs). Entretanto, minha amiga Carla Aquist não mediu esforços e conseguiu o que eu nem mais esperava: o ingresso para o Guns! 
Independente de vivenciar o festival, fazer parte dessa história, o mais legal de tudo é saber que me emociono com as pessoas a cada dia. É bom saber que no meu caminho posso contar com o carinho de amizades verdadeiras e sinceras. Pessoas que não querem nada em troca, apenas a felicidade do amigo. Como diz a letra, se a vida começasse agora, e o mundo fosse nosso outra vez, e a gente não parasse mais de cantar, de sonhar... de viver

Valeu, God por ter esses querubins no meu caminho :D

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Oito mulheres e Um propósito

Domingo. Um dia feito para descansar, acordar tarde, almoçar mais tarde ainda, ver televisão até a hora da depressão do Fantástico que anuncia a chegada da semana, com a rotina casa-trabalho-academia(pelo menos, eu deveria...)-casa. Entretanto, oito mulheres decidiram não ligar para a depressão fim de domingo e foram ao teatro se divertirem. A peça foi ótima, saimos todas de lá com dores abdominais provocadas pelos risos.

Depois do programa, comecei a dar uma de Carrie Bradshaw - Sex and the City, minha série favorita, e elocubrar a respeito: por que oito mulheres tão inteligentes, tão lindas e tão heterogêneas foram ao teatro desacompanhadas? Realmente precisaríamos de uma figura masculina para cada uma delas? Deveríamos ser um grupo misto de dezesseis pessoas? Oito casais e não oito mulheres?

A resposta é bem simples: independente da história de vida de cada uma delas, pois no grupo havia solteiras, separadas, casada, descoladas, o objetivo de cada uma delas é a felicidade, aproveitando-a em cada momento mágico que a vida oferece.

Oito mulheres.
Oito histórias.
Apenas um desejo - ser feliz.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

São eles ou elas que não querem namorar?

Este texto não é meu. Pertence à Rosana Braga. Resolvi divulgar porque tem a ver com meu momento.




São eles ou elas que não querem namorar?Elas reclamam deles. Eles reclamam delas. Homens e mulheres parecem insatisfeitos com o nível de disponibilidade um do outro no que se refere a assumir um compromisso. Mas o fato é que -no final das contas- mais do que atitudes que não agradam ou expectativas diferentes, o problema entre eles e elas tem sido um desastroso equívoco na comunicação, ou na compreensão das manifestações afetivas.

Está claro que homens e mulheres têm alimentado falsas versões sobre como deveriam se comportar para atraírem um ao outro. Pensam, inocentemente, que o ideal é mostrar algo do tipo "estou muito bem sozinho, obrigado!" ou "não preciso de você para ser feliz". A intenção é parecer auto-suficiente e independente, especialmente num primeiro momento. Compreensível, parece-me, já que o contrário realmente não seria eficiente: mostrar-se demasiadamente ansioso para se comprometer, como se toda a possibilidade de ser feliz estivesse justamente na chegada de outra pessoa.

No entanto, o ideal certamente passeia entre esses dois cenários. Ou seja, nem oito, nem oitenta. Os extremos só servem para estereotipar a questão - o que é uma grande cilada! Pessoas extremamente dependentes ou independentes terminam, por fim, muito mais repelindo do que atraindo o outro. A idéia é, sem dúvida, encontrar o equilíbrio. Eis o segredo do sucesso: interdependência! Algo como "estou bem sozinho, e espero que você também, mas talvez possamos nos sentir ainda melhores juntos!".

Desse modo, pergunto: você realmente acredita que existem homens ou mulheres desejando sinceramente viver sozinhos? Pois posso apostar que aquele ou aquela que continua insistindo que não quer namorar, é porque tem um dentre dois motivos! Ou está morrendo de medo de assumir seus sentimentos e reconhecer que adoraria experimentar a intimidade e o amor... Ou simplesmente ainda não encontrou a pessoa que fez seu coração acelerar e sua respiração mudar de ritmo!

Nenhum ser humano livre, espontâneo, saudável e de bem com a vida e consigo mesmo -seja homem ou mulher- se recusaria a viver um romance estando diante de alguém que mexe com seus hormônios e faz suas pupilas dilatarem. Portanto, eles e elas querem, sim, namorar. E quando insistem em demonstrar algo diferente disso, talvez estejam apenas precisando ajustar, reconhecer e revelar a verdadeira razão.

Claro que, enquanto a "pessoa certa" não chega, o melhor é aproveitar a solteirice, divertir-se, fazer amigos e sustentar a bandeira do "estou feliz sozinho". Afinal, concordo com o velho e bom ditado que manda "antes só do que mal acompanhado". Porém, quem está sempre com alguém porque não agüenta a si mesmo ou quem está sempre sozinho porque não sabe como compartilhar sua história com outra pessoa precisa se rever o quanto antes. E não restam dúvidas de que tanto homens quanto mulheres podem estar ocupando esses lugares. Não se trata de uma questão de gênero, mas sim que uma questão humana.